Pensamentos
Nu e faminto brado meu grito em confins, sem fronteiras, sem limites,
Baixo sopro a poeira inútil de um crânio sacrificado e melado de tempo,
Lá longe corre um rio vermelho de sangre negro e fétido, clamando por mais mortes, pasmo e delirante vejo homens sem senso nus fodendo bonecas de palhas, enquanto um fogo sagrado queima sobre a pira mor,
mulheres famintas choram em volta de seus filhos mortos.
seres alados sobrevoam , e derrama sobre todos ácidos perfumados, que aos poucos limpam o ar e fazem as margaridas e os girassois crescerem, aos poucos o céu inunda de pássaros cantores.
Tudo gira e eu desfaleço.
O mundo flui sempre.