Feminismo

O FEMINISMO ESTÁ ACABANDO COM MEU RELAXAMENTO NOTURNO, uma vez que, de tão contraditório, me sugere bolar planos para dissecar a grosseria que está acontecendo, intelectual e politicamente, em relação ao movimento. Serei breve: primeiro; como pode uma atividade que se enuncia preocupada, desconjuntar, tanto os homens das mulheres, e pior ainda, as mulheres das próprias mulheres? Porque, entenda bem, uma vez que eu me sujeito como feminista, estou me distanciando, pouco ou muito, de outras mulheres que, ou não são do grupo ou não se aproximaram do assunto. O que isto exterioriza? Solidão, para o inicio e para o fim das contas. Ora, se uma igual a mim, não se debruça no assunto, ou ainda, pensa diferente de mim sobre algum aspecto, distanciarei-me dela? Virarei-à costas? Não. Certo? O feminismo é sobre isso. Sobre aproximar e fortificar as energias femininas, para que possamos assim melhor dimanar. Segundo; é importante que nossa metade racional tenha voz. É legitimo frear, ocasionalmente, os sentimentos. Pois, se uma irmã discursa, assim como eu, sugerindo mudanças à esta forma de postura alienante, saibamos pausar a urgência que os sentidos tem de falar para refletir. Desta forma, poderemos amadurecer, dando significado aos nossos anseios. Vivamos a igualdade para que ela viva!