Sobre a saudade.

Com a saudade,

Minha tez se abala e como se falasse perde brilho e vontade de cicatrizar feridas de um tempo a sós.

Sob saudade

Eu esperneio e minha cútis taciturna, não se une ao meu querer.

Da saudade

Seu objeto produz no meu espaço portas retratos, caminhos secretos, recordações inventadas proferidas em diário.

Para a saudade

Sou obrigada a perceber-me, sou de ciclos, como lua, então só me vem saudade bruta em alguns dias do mês,

Sobre a saudade

Ela tem nome, tem idade e muda frequentemente de face basta eu me por a escrever.

Mirela Lourdes
Enviado por Mirela Lourdes em 30/10/2018
Código do texto: T6489680
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