ALGAZARRA NA AUSÊNCIA (Série Perigosa Mente)ROBERTA LESSA
Na sala vazia de palavras o tédio desfez-se quando a poesia ousada e novamente se fez presente...
Em um retorno nada pedido, nada sortido, nada perdido, nada... nada... nada... nada sentido, ela retorna à escrita e se despede do inconformado hiato que se fez da palavra na língua expressa.
Volta aos lares o poetar, e lá se esquece de rimar, pois rumos há por seguir, talvez um partir sorrateiro por meio de um parir de rememoração daquele tempo em que a rima era apenas um ato medíocre de escrita impune.
Imune aos avisos contrários, ela ousa a escrita novamente e o êxtase dialogal antes ausente, frio e distante se faz presente .
Respira fundo a poeta e sem que perceba assim sê-lo, desanda em escrita quase que compulsiva de saudade...
Perambula novamente onde o sempre nunca nem jamais será quando...
Suas palavras natas jamais serão suas novamente, aladas elas não mais se prendem às páginas que originaram-na, segue liberta e libertadora da mente que a pariu.
As suas palavras não mais lhe pertenciam, nem à si, nem à ninguém...
Em diálogo com a poesia "Presume-se", de autoria do poeta Sigrid Spolzino
Imagem da Internet
Na sala vazia de palavras o tédio desfez-se quando a poesia ousada e novamente se fez presente...
Em um retorno nada pedido, nada sortido, nada perdido, nada... nada... nada... nada sentido, ela retorna à escrita e se despede do inconformado hiato que se fez da palavra na língua expressa.
Volta aos lares o poetar, e lá se esquece de rimar, pois rumos há por seguir, talvez um partir sorrateiro por meio de um parir de rememoração daquele tempo em que a rima era apenas um ato medíocre de escrita impune.
Imune aos avisos contrários, ela ousa a escrita novamente e o êxtase dialogal antes ausente, frio e distante se faz presente .
Respira fundo a poeta e sem que perceba assim sê-lo, desanda em escrita quase que compulsiva de saudade...
Perambula novamente onde o sempre nunca nem jamais será quando...
Suas palavras natas jamais serão suas novamente, aladas elas não mais se prendem às páginas que originaram-na, segue liberta e libertadora da mente que a pariu.
As suas palavras não mais lhe pertenciam, nem à si, nem à ninguém...
Em diálogo com a poesia "Presume-se", de autoria do poeta Sigrid Spolzino
Imagem da Internet