Utopia da realidade

A noite não vi o brilho do sol,

As estrelas pegam carona na calda do cometa,

O frio me aqueceu no calor gelado do verão, a flor floriu no outono, assim como as folhA noitas caíram na primavera . A quarta feira de cinzas esse ano veio na terça , meu bloco saiu na noite de natal , a lua cheia apareceu na parte da manhã , o avião andou sobre as águas ,bem como o navio saiu da estação da Sé, a chuva subi para as nuvens, o que era certo passou a ser erado, não é mais preto no branco e branco no preto, a melodia não faz mais a música , o grito se colocou no lugar da doce voz , o medo agora é refrão .O jovem ficou mais velho , a criação já não brinca no chão, o escrevo é agora é chicoteado aos olhos da câmera, Brasília bateu suas asas e voou, o mel da abelha ficou amargo , a açúcar virou sal, o estudante preferiu trabalhar para não morrer de fome , o campo que produzia grão, passou a produzir pólvora e canhão, as cercas que haviam caído foram colocadas de pé outra vez , a esperança mais uma vez foi para a cruz, pois o nosso vinho vinagre virou , o pão jamais será repartido ,pois a unidade em comum já não se faz comunhão.