FUNERAL DIÁRIO

E então vede o orgulhoso monte

A se despencar n’oceano... e mergulhar em suas ondas frias

Pelo que outrora em vão se creu em sua força

Ou impiedosa seria, pois a vida por permitir sua queda?

(ao que não o creio... por achá-la justa)

Morrer!

Não, não tanto um castigo

(contra inúmeros que assim o pensam)

Quanto tão somente uma vital necessidade

E, portanto em cada ocaso sempre um funeral... preciso... d’eu mesmo

Todos os dias

A que nunca foi diferente

Que bênção!

Mas, quando, pois nascerei... para não mais morrer?

Haverá, quem sabe, tal dia?

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22 de outubro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 22/10/2018
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