FUNERAL DIÁRIO
E então vede o orgulhoso monte
A se despencar n’oceano... e mergulhar em suas ondas frias
Pelo que outrora em vão se creu em sua força
Ou impiedosa seria, pois a vida por permitir sua queda?
(ao que não o creio... por achá-la justa)
Morrer!
Não, não tanto um castigo
(contra inúmeros que assim o pensam)
Quanto tão somente uma vital necessidade
E, portanto em cada ocaso sempre um funeral... preciso... d’eu mesmo
Todos os dias
A que nunca foi diferente
Que bênção!
Mas, quando, pois nascerei... para não mais morrer?
Haverá, quem sabe, tal dia?
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22 de outubro de 2018