ESCRAVOS E LIVRES

Ver... tudo

Nada... a desejar... ou mesmo, pois a querer

Liberdade

Ó amor puro a ser digno de seu nome

Pelo que ata a quem ama ao que de fato ama

E assim, está-lo-ia livre?

Ou quem sabe... está-lo-ia preso?

Ver tudo

E a tudo... querer

Todavia, sem se poder

Vivas cobiças... nefastas correntes

D’alma que se permite cativa pelo que não se deve

E por isso a Vida não lhe concederá

Ó coração que aqui agora tanto sangra

Quem o conhecerá?

Do dano no tempo a que o feriu... (ou o matou?)

Oh! e quem poderá libertá-lo?

E destarte a concedê-lo da morte escapar

Embora não o livre das memórias de seu cárcere

Mas não será melhor assim

... para que preso não venha novamente a tornar?

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22 de outubro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 22/10/2018
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