ESCRAVOS E LIVRES
Ver... tudo
Nada... a desejar... ou mesmo, pois a querer
Liberdade
Ó amor puro a ser digno de seu nome
Pelo que ata a quem ama ao que de fato ama
E assim, está-lo-ia livre?
Ou quem sabe... está-lo-ia preso?
Ver tudo
E a tudo... querer
Todavia, sem se poder
Vivas cobiças... nefastas correntes
D’alma que se permite cativa pelo que não se deve
E por isso a Vida não lhe concederá
Ó coração que aqui agora tanto sangra
Quem o conhecerá?
Do dano no tempo a que o feriu... (ou o matou?)
Oh! e quem poderá libertá-lo?
E destarte a concedê-lo da morte escapar
Embora não o livre das memórias de seu cárcere
Mas não será melhor assim
... para que preso não venha novamente a tornar?
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22 de outubro de 2018