Ana Cristina Cruz Cesar que nasceu em Niterói, Rio de Janeiro em 2 de junho de 1952 e faleceu em 29 de outubro de 1983, foi uma poetisa e tradutora brasileira conhecida como Ana Cristina Cesar (ou Ana C.).
É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 1970 e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal.
Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar (...fundador da Editora Paz e Terra...) e de Maria Luiza Cruz, Ana Cristina nasceu em uma família culta e protestante de classe média e antes mesmo de ser alfabetizada, aos seis anos de idade já ditava poemas para sua mãe.
Em 1969 Ana Cristina Cesar viajou para a Inglaterra em intercâmbio e passou um período em Londres onde travou contato com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Catóica do Rio de Janeiro
(PUC-RJ), aos dezenove anos.
Ela começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos.
Seus primeiros livros, "Cenas de Abril" e "Correspondência Completa" foram lançados em edições independentes.
As atividades de Ana Cristina não pararam : pesquisa literária, mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária na Universidade de Essex em 1980 e a volta ao Rio, onde publicou "Luvas de Pelica", escrito na Inglaterra.
Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico e em 2016 foi homenageada na Festa Literária de Paraty, estado do Rio de Janejro.
Ela cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no sétimo andar de um edifício da rua Toneleros, em Copacabana.
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(...pesquisa e imagens google...)