Sobre ingratidão ou estupidez em relação à consciência política ou histórica

Hoje em dia, vivenciamos o desdobramento, não apenas da estupidez e da ignorância, mas também da ingratidão, por exemplo, quando uma mulher, no alto de seu salto alto instintivo, solta que ''o feminismo não me representa''. E isso também é aplicável a qualquer um que desconheça a longa história de lutas que o trabalhador comum teve de enfrentar para ter os mais básicos direitos acatados pelo estado/e pela sociedade, diga-se, estes, ainda, aceitando-os tendo em vista a maximização do lucro por meio da melhoria ponderada do conforto do trabalhador [trabalhador feliz produz mais].

Essa história de ''a esquerda não me representa'' ou '' o feminismo não me representa'' é quase impossível, a partir do momento que toda mulher ''empoderada'' tem a sua liberdade garantida justamente por causa do feminismo, portanto, consistindo-se em sua herdeira direta. E o mesmo para o trabalhador comum. Não tem como se desvencilhar, no mundo dos reais, da herança e portanto da identidade que exerce como os direitos trabalhistas garantidos a duras penas por pioneiros. Basta lamentar que, depois do período escolar, a maioria pare de continuar tendo o conhecimento como uma de suas prioridades...

Como conclusão, você pode dizer o que quiser, afinal, tem essa liberdade [obrigado filosofia], inclusive você pode dizer bobagens. Agora, não tem como fugir da realidade, e esta é uma delas...

Somos herdeiros diretos das lutas trabalhistas e pelos direitos humanos de décadas, séculos atrás, e portanto, somos beneficiados diretos deles. Não cuspa no prato que come, nas férias que usufrui, no seguro-desemprego que tem direito, na liberdade do divórcio ou do trabalho...