Redenção

Venho novamente a minha redenção!

Aqui perco o que resta de mim.

São pedaços informais, partes de um todo desfeito,

sobrando apenas o pulsar do mais valente dos corações.

Vem de mim um sentido insano de desigualdade,

minha cabeça assim se invade, compartilho de pensamentos distorcidos.

Só uma silhueta me faz seguir, ela vem com olhos escuros feito rubis.

Vou além de onde alcança minha cansada visão, concentro-me para ouvir aquele suave som, me parece uma canção que não conheço, mais que me traz uma sensação de completude.

Ela me diz muito, e agora meus olhos cansados já podem admirar sua face.

EDSON MEDEIROS
Enviado por EDSON MEDEIROS em 16/10/2018
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