BRIGA DE GALO ELEITORAL

Coliseu escuro e rixoso

Ao que em tanto se brigam pela nefasta veste de suas hipocrisias

Oh, quanta contenda entr’eles!

Uma verdadeira rinha

Candidatos a ambicionarem o tão cobiçado Poder

A que se digladiam numa ignóbil queda de braço

E quão desprezíveis os são!

Pura baixaria!

Quem dera se reluzisse aos olhos dos que os assistem

... ao que s’enlevassem por alguma verdade a que, pois se valesse!

Contudo, não se vê absolutamente nenhuma

Tenho até vergonha deles

E, por não terem nada de nobre a que deles sejam

Eis qu'é então cada um:

Ao que só lhes resta mesmo apontar as sujeiras d’outro

(como se não fossem também de si próprios!)

E deste modo fica o pobre e indeciso eleitor:

A contabilizar a podre matemática do balanço de ambos

Quem for o “menos pior”, então... ganhará o seu voto

Ou do contrário, não escolherá... a nenhum

Que encruzilhada quando numa bifurcação

... não ‘encontra alguma placa a apontar a direção!

Ou qu’é pior:

Quando ambas apontam para o mesmo caminho

... embora com direções opostas

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16 de outubro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 16/10/2018
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