Lygia Fagundes Telles, nascida Lygia de Azevedo Fagundes em São Paulo no dia 19 de abril de 1923, é também conhecida como "a primeira dama da literatura brasileira" .
Ela é uma escritora considerada por acadêmicos, críticos e leitores uma das maiores escritoras do século XX e da história da literatura brasileira.
Além de advogada, romancista e contista, Lygia tem grande representação no pós modernismo e suas obras retratam temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia.
Nascida na cidade de São Paulo, a escritora cresceu em Sertãozinho e outras pequenas cidades do interior paulista e desde pequena demostrou interesse pelas letras.
Aos oitos anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, permanecendo lá por cinco anos. De volta a São Paulo, matriculou-se no Instituto de Educação Caetano de Campos e passou a interessar-se por literatura.
Sua estreia literária foi com o livro de contos "Porão e Sobrado" (1938), o qual foi bem recebido pela crítica e o sucesso se repetiu com "Praia Viva" (1944).
Após concluir o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1946, onde conhecera Mario e Oswald de Andrade, Paulo Emilio Sales Gomes, entre outros, integrou a Academia de Letras da faculdade e colaborou com os jornais "Arcádia" e "A Balança".
Em 1947, casou-se com Gofredo Teles Junior, com quem teve Goffredo da Silva Telles Neto, casando-se novamente em 1962 com Paulo Emílio Salles Gomes.
Seu terceiro livro de contos, "O Cacto Vermelho", lançado em 1949, recebeu o "Prêmio Afonso Arinos" da Academia Brasileira de Letras.
Seu primeiro romance, "Ciranda de Pedra" publicado em 1954, foi bem recebido pela crítica e público, tornando-a nacionalmente conhecida.
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