Qual o sentido da existência humana?
 
Além da capciosa, milenar e mística pergunta “Qual o sentido da existência humana”, ser um mero jogo de palavras, e uma pergunta circular, que já contem um erro de formulação...
O verdadeiro objetivo dessa cilada psicológica, não é valoriza a realidade...
Mas sim, esconder que ANTES de nascer não existíamos...
E apagar o fato de que após morrer nunca mais voltaremos a viver.
 
Como a maioria não possui coragem, equilíbrio psicológico, ou força mental suficiente para aceitar que a morte é o fim da vida...
Os religiosos substituem a realidade por agradáveis fantasias religiosas.
 
Na música “Traumas de 1971, o Roberto Carlos explica que:
... as mentiras também ajudam a viver”...
Mas apesar da vida humana não ter sentido, ou mesmo objetivos, mas sim, Possibilidades.                                                                                                 Inclusive a capacidade de produzir incríveis realizações culturais.
Já descobrimos que após aprender captar energia, e se juntar com outros grupos, eventualmente o Químico evolui para o Biológico.
Até porque, quer você aceite ou não, a vida surge onde existem condições para que isso aconteça.
E sem precisar de algum mitológico “Papai do Céu”...
 
Estamos destinados nos alastrar pelo espaço, e adquirir a possibilidade de gerenciar o planeta em que vivemos...
Pois iremos desvendar os segredos da Natureza, e produzir seres mais inteligentes do que os humanos atuais.
Até porque, somos o Universo tentando compreender a si mesmo...
Estamos acumulando melhorias e conhecimentos.
E se as próximas gerações souberem apreciar os momentos maravilhosos que a vida oferece aos otimistas, elas terão uma existência maravilhosa.
 
Entretanto, para a mente humana viver para sempre poderá ser um artificialismo insuportável, já que a imortalidade equivale estar preso dentro da sua própria eternidade.
 
Embora a Imortalidade não signifique Eternidade; mas sim, infinitesimalidade, a partir de um determinado período...
E a Eternidade seja um conceito fantasioso, e tão impossível de ser consumado, que não cabe uma analise critica sobre o tema.
O acesso dos escóis à tecnologia da imortalidade, ou mesmo a capacidade de consertar os estragos causados pelo tempo, farão surgir o maior elitismo que já foi produzido pela humanidade.
 
Já adquirimos conhecimentos suficientes para compreender que:
Através das mutações vantajosas acumuladas, o Biológico consegue chegar ao extremo de racionalizar.
E sem que seja necessária alguma mitológica intervenção divina...
 
Porem os “Operários descartáveis” ainda substituem a parte desagradável da realidade por utopias, ou por fanatismos ao gosto, e necessidade dos que precisam acreditar no mitológico “Papai do Céu”...
Pois o populacho necessita de Líderes, de Ídolos e de Arquétipos, com tanta indispensabilidade, que o povo costuma se agarrar nos que exercem algum tipo de dominância social...
Ainda que se trate de algum líder esquizofrênico, fanático, ou extremamente agressivo...
 
Mas apesar da “guerra” ser o “motor” da vida.
De no planeta Terra todos os animais terem evoluído para matar.
Do homem ser apenas mais outra experiência da Evolução Cósmica.
De tudo o que já aconteceu com os humanos ocupe menos de um minuto do “Calendário Cósmico”...
E no “Adapte-se ou morra da vida” sejamos apenas os frutos do acaso com a possibilidade, e os “beneficiados”, ou as “vítimas” dos diversos acontecimentos marcantes pelos quais os nossos antepassados passaram.
Numa época onde não tínhamos como interferir, pois sequer existíamos.
 
Pois a maioria ainda não Despertou da primitiva fase animal hormonal, para a fantástica fase de pensador racional, capaz de compreender até os segredos mais complicados da Mãe Natureza.    
Como por exemplo, editar o DNA dos bebês geneticamente modificados.
 
O de cima sobe e o de baixo desce
 
Apesar de ninguém ultrapassar os limites impostos pela biologia...
Pois até mesmo os super humanos são limitados pelos recursos existentes, e a capacidade que o cérebro de cada cidadão consegue processar.
É evidente que a maioria não nasce para ser algum Líder, algum Alfa, algum cientista, ou algum pensador, mas sim, simples Operários Descartáveis...
 
E tanto a explicação para o cosmo ter a tendência de quase não prejudicar os realizadores, e da sorte favorecer os mais determinados.
Deve-se ao fato de que “Aqueles que mais têm mais receberão, enquanto que os que pouco tem, até o pouco que eles possuem lhes serão tirados”...
 
Como a vida é uma “Escola”, e os “erros” são oportunidades de fazer as coisas de forma mais perfeita... 
Quando algo der errado, em vez de desistir faça as coisas de outro jeito mais inteligente, e supere os desafios que a vida nos apresenta.
Pois assim como um fujão nunca vence, um vencedor nunca foge...
Depois do que foi explicado fica fácil entender que apesar dos que possuem uma mente atenta e esforçada, nunca desistirem.
Nos momentos de angustias a maioria entra em pânico, ou perde o autocontrole de tal forma que em vez de racionalizar, e tentar conviver com a realidade, apenas decora e repete as crendices que lhe foram impostas...
 
Antes de cometer erros que você terá de carregar pelo resto da vida, repita para si mesmo a frase, “Posso ser maluco, mas não sou burro”...
Pois a terceira lei de Newton explique que “Para toda ação existe uma reação”, e nada que algum alienado disser mudará essa lei suprema.
 
Psicologicamente falando, podemos dividir os humanos em RESMUNGÃO (ou pessimista), e em REALIZADOR (ou otimista)...
Mas apesar dos humanos transmitirem os conhecimentos adquiridos.
Nem todos conseguem racionalizar de forma totalmente cientifica.
E quando a realidade é incomoda, os que têm dificuldade de se adaptar ao meio ambiente em que vivem, chegam a mentir até para si mesmo.
 
Em 1971 (através da música Imagine), John Lennon ensina que tanto Deus, como o Inferno, o Céu, e a Vida Eterna, não passam de ilusões...
E propõem que vivamos apenas por viver, e sem prejudicar ninguém...
Pois apesar da vida humana não ter nenhum propósito, podemos realizar coisas, ser feliz, ajudar os necessitados, e aproveitar as maravilhas que a nossa civilização produz.
 
A explicação para os otimistas serem mais felizes do que os pessimistas, deve se ao fato de que quando sorrimos ou agimos, como se estivéssemos experimentando uma emoção agradável, uma parte do que representamos nem que seja por alguns instantes, se torna verdadeira.