Tinta nas veias
Palavras soltas, a caneta é uma extensão dos dedos sedentos de tinta, que em momentos transformam-se em sangue e prantos para expor as dores que ecoam no silêncio da multidão, com olhos voltados à frieza de um teclado com menos de sete polegadas, viajando entre a realidade e a “virtualidade” percebo que minhas veias estão vazias de agregações intelectuais com um sangue sem cor. Textos vazios com sentimentos abstratos, acompanhando uma ode brusca de não sentir o ritmo da existência e participar das partituras intrínsecas da modernidade. Quem dera termos a capacidade de perceber e sentir o que o vento e o silêncio nos fala. Tanto sangro, mas nada mancho, tinta e sangue uma coisa só quando choram juntas.