Depressão - Parte 2
Para mim, claramente, a depressão é uma doença. E como médico
veterinário, digo que qualquer enfermidade deve ser corretamente
diagnosticada e tratada. Não é modismo ou tendência como a
coletividade costuma pregar, tampouco dramatização ou vitimização.
A realidade é que a estatística não mente e o cenário parece revelar
um número muito maior do que a expectativa.
Muitas pessoas afirmam que a depressão é a doença do século. Esta
declaração até pode exprimir um fundo de verdade, entretanto, como
já disse anteriormente, na minha humilde e modesta opinião, não
existe doença menos grave ou menos pior. O fato é que toda doença,
seja ela em um grau leve, moderado ou avançado deve ser combatida
e para isso, não é interessante que rótulos ou julgamentos sejam
construídos a fim de evitar controvérsias.
Não sou médico psiquiatra nem psicólogo. Sou médico veterinário.
Cuido e trato de animais. No entanto, como um profissional da saúde,
como um divulgador e promovedor da saúde, sinto que há uma
necessidade de falar sobre este tema tão contemporâneo e que
simboliza uma epidemia alarmante presente em todas as camadas da
sociedade e que tem sido bastante explorado pelos veículos de
comunicação.
A meu ver, a depressão é um grave distúrbio orgânico que perturba as
três dimensões humanas: mente, corpo e espírito. A minha intenção
não é discutir sobre o credo individual ou qualquer doutrina religiosa,
mas sim expressar abertamente o meu ponto de vista sobre este mal
que tem assolado a humanidade. Sendo uma afecção complexa, a
depressão, como já é sabido por muitos, é resultado de alguma
frustração, decepção, perda ou incapacidade de realizar determinada
função.
A atualidade dissemina a ideia de que a raça humana não pode perder.
Não podemos perder dinheiro, não podemos perder um ente querido e
não podemos perder tempo. Eu quero dizer algo: a vida é uma
montanha-russa. O coração bate o tempo todo, até quando estamos
dormindo e o resultado da atividade cardíaca são linhas oscilatórias,
subindo e descendo o tempo todo. É a representação gráfica do
funcionamento cardíaco, ou seja, é o denominado eletrocardiograma.
A eletrocardiografia é um simbolismo da vida. O coração funciona
perfeitamente. Assim é a vida e a regra é objetiva: não nos é permitido
ganhar ou perder o tempo todo. Este é o momento no qual o ser
humano encara o desencantamento e não sabe reagir diante dessa
situação desafiadora. A pessoa não sabe administrar a carga emocional
da circunstância e, consequentemente, deprime.
A participação de uma equipe capacitada e multidisciplinar é essencial
para o processo de recuperação do paciente. Ajuda, apoio,
compreensão e empatia: os quatro alicerces necessários para o
enfermo, que se encontra numa condição desfavorável e que precisa do
sentimento de acolhimento, segurança e amor dos amigos e familiares.
Além disso, é imprescindível lembrar que a vida é transcendente e que
estamos aqui, não para satisfazer o nosso ego, mas sim para aprender
e evoluir, constantemente.
Para mim, claramente, a depressão é uma doença. E como médico
veterinário, digo que qualquer enfermidade deve ser corretamente
diagnosticada e tratada. Não é modismo ou tendência como a
coletividade costuma pregar, tampouco dramatização ou vitimização.
A realidade é que a estatística não mente e o cenário parece revelar
um número muito maior do que a expectativa.
Muitas pessoas afirmam que a depressão é a doença do século. Esta
declaração até pode exprimir um fundo de verdade, entretanto, como
já disse anteriormente, na minha humilde e modesta opinião, não
existe doença menos grave ou menos pior. O fato é que toda doença,
seja ela em um grau leve, moderado ou avançado deve ser combatida
e para isso, não é interessante que rótulos ou julgamentos sejam
construídos a fim de evitar controvérsias.
Não sou médico psiquiatra nem psicólogo. Sou médico veterinário.
Cuido e trato de animais. No entanto, como um profissional da saúde,
como um divulgador e promovedor da saúde, sinto que há uma
necessidade de falar sobre este tema tão contemporâneo e que
simboliza uma epidemia alarmante presente em todas as camadas da
sociedade e que tem sido bastante explorado pelos veículos de
comunicação.
A meu ver, a depressão é um grave distúrbio orgânico que perturba as
três dimensões humanas: mente, corpo e espírito. A minha intenção
não é discutir sobre o credo individual ou qualquer doutrina religiosa,
mas sim expressar abertamente o meu ponto de vista sobre este mal
que tem assolado a humanidade. Sendo uma afecção complexa, a
depressão, como já é sabido por muitos, é resultado de alguma
frustração, decepção, perda ou incapacidade de realizar determinada
função.
A atualidade dissemina a ideia de que a raça humana não pode perder.
Não podemos perder dinheiro, não podemos perder um ente querido e
não podemos perder tempo. Eu quero dizer algo: a vida é uma
montanha-russa. O coração bate o tempo todo, até quando estamos
dormindo e o resultado da atividade cardíaca são linhas oscilatórias,
subindo e descendo o tempo todo. É a representação gráfica do
funcionamento cardíaco, ou seja, é o denominado eletrocardiograma.
A eletrocardiografia é um simbolismo da vida. O coração funciona
perfeitamente. Assim é a vida e a regra é objetiva: não nos é permitido
ganhar ou perder o tempo todo. Este é o momento no qual o ser
humano encara o desencantamento e não sabe reagir diante dessa
situação desafiadora. A pessoa não sabe administrar a carga emocional
da circunstância e, consequentemente, deprime.
A participação de uma equipe capacitada e multidisciplinar é essencial
para o processo de recuperação do paciente. Ajuda, apoio,
compreensão e empatia: os quatro alicerces necessários para o
enfermo, que se encontra numa condição desfavorável e que precisa do
sentimento de acolhimento, segurança e amor dos amigos e familiares.
Além disso, é imprescindível lembrar que a vida é transcendente e que
estamos aqui, não para satisfazer o nosso ego, mas sim para aprender
e evoluir, constantemente.