A elegância é sutil
A elegância e o riso - metáfora eficaz e rica de sentido. A graça e o riso. O riso, esse inexplicável trejeito de prazer que ajuda a transformar fronteiras. O tempo e a corrupção, fora a ironia, sempre uma constante. Mas não importa. Meio caminho andado, de mão dada. Meio caminho entre o chão e o cosmos, o humano e o inumano, o sensível e o abstrato. Na cabeça, o sonho da elegância quente de uma manta multicolorida que estimula fantasias, ninhos e alcovas. A elegância e a sutileza das graças.
O riso, sempre o riso. Nem só de amor e riso que se vive. Fazer rir é melhor que sonhar. O que vier a gente abraça. O que não vier a gente inventa. Se faz calor, a gente diz que é inverno. Graça e agradáveis atrevimentos.Subversão. O que importa é a sugestão e não a criação.
O que importa não porta a elegância minuciosa do olhar. Um homem olha sua mulher dormir. O olhar aqui é certamente um olhar de desejo.
A elegância do provisório. Nunca a permanência ou o exagero. A elegância do politicamente correto.