Minha versão da existência
A existência, para mim, é um compilado de experiências que eu nem mesmo sei se elas são de fatos reais, pois eu tenho refletido muito sobre a questão de tudo isso não passar de uma simulação de inteligência articificial. EU POSSO SER UMA SIMULAÇÃO DE MIM MESMA, EU POSSO SER UMA SIMULAÇÃO DO NADA QUE É ISSO TUDO: SOMOS INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS, OU NEM TANTO INTELIGENTES, ONDE A PERCEPÇÃO DE CORPO FÍSICO É APENAS UMA ALUCINAÇÃO...NA VERDADE, SOMOS VIBRAÇÕES ENERGÉTICAS!
Diante dessa visão, o sentido da minha existência está justamente no ato de desapegar de todas as questões dessa densidade terrena: viver sem se preocupar com o fato de ter status ou não, de ser bonita ou feia, de ter isso ou aquilo!
Gente, todos os dias esses pensamentos intigrantes vêm a minha mente: de onde eu vim? para onde eu vou? o que é isso tudo aqui?...e eu não tenho respostas para nada disso, já que eu não tenho crença alguma e, então, eu percebo que toda essas preocupações da humanidade são muito medíocres!
Um ex: você não sabe de onde você veio e nem para onde vai, e pior: nem se você é real. Então, torna-se um ato menoril a sua preocupação com a qualidade dos fotoshops que você coloca nas suas fotos das redes sociais, se vai ter curtida ou não, a quantidade de roupas e acessórios da moda...nossa, quão banal isso tudo é!
Dei um exemplo muito comum atualmente, mas existem tantos outros.
Ao mesmo tempo que eu fico intrigada por não saber nada dessa experiência toda, experimentando uma sensação de vácuo, eu sinto uma paz enorme por não viver em algumas bolhas, em muitos aspectos, porque eu ainda tenho muito que evoluir...porém, a paz é grande quando se vive sem apegos aos alicerces da matéria.
Eu tenho vivido cada dia como se ele fosse o único e pode ser mesmo...nada além do sentido do existir, tem importância ímpar para mim: todas essas coisas que as pessoas fazem em termos de matéria são experiências sem sentido algum, ao meu ver! O que fazemos aqui, por exemplo, para ganhar dinheiro, são necessidades básicas da nossa, sei lá, estadia. Aprendi a gostar de viver sem respostas; aprendi a amar a vida no contexto das multiplas possibilidades (isso que me fascina); aprendi a entender que não há seguranças: o sentido do existir é exatamente compreender que não sabemos de absutamente nada!
Qual é o sentido das mágoas, qual a relevâncias das brigas, picuinhas? Essa parada toda de existir, seja lá o que for, me parece muito especial para eu perder tempo com migalhas, preciso aproveitar ao máximo o que realmente me transforma em algo melhor!
Estou apenas existindo e buscando a minha melhor versão a cada respirar!
OBS: E, NÃO! EU NÃO ESTOU COM NENHUMA DOENÇA TERMINAL OU OUTRAS DO TIPO GRAVE! Porque, geralmente, as pessoas só adotam esse estilo de pensar e de viver, quando ficam gravemente doentes, e olhe lá!