O DRAMA DO ELEITOR
Angústia a invadir a alma do trist’eleitor
A qu’ele se perde de tempos em tempos
E sempre
Nas mil balelas de tantos embusteiros
E como baralha-se!
E, deste modo, em tal grau se desnorteia
“Em quem confiar?”
Ao que, portanto a si mesmo pergunta... sem saber
Oh, triste condição ao qu’agora s’encontra:
Não de se saber em quem melhor irá, pois el’eleger
Porem, sim no menos duvidoso
Par’assim, não se dizer... no menos pior de todos!