Grindr
Acredito que a maior parte buscam apenas corpos, já pré idealizados, então exibir algumas partes do corpo para tentar encaixar em um certo padrão, faz-se necessário e isso chega a ser pejoso; em virtude de crer que somos e estamos para além desses que recortes.
Então, uma das inúmeras saídas para que não nos perquemos nesse contexto seria ser "assumido", termo complexo, pois se assumir é mais que se dizer homossexual, é reconhecer a si mesmo, é assumir a pessoa que é. E no meio de toda essa situação podemos ser "discretos", mas isso não deve ser um rótulo, dado que seria uma forma de limitar a "essência humana" dentro da pluralidade.
Uma vez que como ser humano, somos seres de afeto, de linguagem e social. E dentro dessa dinâmica complexa temos que nos construir sujeitos; por isso devemos ser também "pessoas completas", mesmo com as nossas faltas, aceitando e compeendendo nossa constante transformação. Porém aceitamos - por algum motivo -
e cada vez mais ocupar um lugar de objeto... "descartável".
Deste modo, apesar de ser preciso adjetivos para construirmos as nossas imagens, penso que uma relação, seja ela qual for, está muito além de uma ideologia... sendo assim, acredito que a comunicação e o respeito mutuo é algo primordial.
Ps: Texto feito apartir da vivência e experiência em um aplicativo de relacionamento homoafetivo chamado grindr.