PARA NÃO ME ESQUECER
Embora seja um privilégio
Contar tantos janeiro
Este corpo que habito
Tantos anos tão faceiro
É apena roupa velha
Por tantas vezes trocada
Seguindo a roda do tempo
Em nova vida gerada.
Não lamento o tempo que passa
Minha alma cativa se faz
Como lagarta transformada
Esse casulo se desfaz.
Enquanto o tempo trabalha
Desbotando minhas cores
Minha alma tecendo asas
Exala o perfume de flores...
(Terê)