Acreditar
Nunca acreditei em destino, muito menos em conceitos de espiritualidade elevada, almas que se conectam, acontecimentos que precisamos para evoluir.
Sempre fui o típico cético de costume, duvidando do meu próprio desejo em acreditar. Tão contraditório. Buscando em verdades absolutas uma beleza que eu só encontraria em seu sorriso.
Seu sorriso; esse que derrubou meus muros, minhas certezas, minha descrença; mesmo antes de vê-lo eu já sabia, já o sentia, já o exaltava em pensamentos como se à sua primeira aproximação uma lembrança ressurgisse do mais profundo da minha alma. Eu sabia, sempre soube, mas me neguei a acreditar que esse desejo tão forte por um amor puro e belo, do alto de todo romantismo que sempre me foi apontado como errado, era na verdade a busca da minha alma pela sua.
Hoje é inevitável acreditar.
E minha única certeza absoluta é que te amo.