ACREDITANDO EM MIM

Às vezes me sinto ingênua,

pois estou sendo empurrada pra dentro,

pra que eu me perca no breu.

Mas algo em mim não se incomoda

Em andar quilômetros às cegas,

Porque a escuridão sempre esteve

Ao meu lado e não haverá nenhum silêncio

Sa me atordoar porque todos

São de ser menos que o meu próprio

Silêncio abissal.

Á minha volta consigo sentir

A respiração dos monstros meus.

E vou treinando para me salvar dos perigos

Que eu mesma hei de criar.

E deles me acrescentar.

Tento tocar minha consciência

Ee ela finge não ver ou, pior,

talvez não me reconheça de fato.

Exausta encontro um lago,

Bebo depressa a água

Que já vai secar.

Levanto-me

E sigo o atalho mais estreito

Em busca de uma revelação.

Lutando qie em fragmentos,

Á espera de alguém

Que os reúna e encontre um sentido...

Mas se meu desejo

Se estende pra um lugar

Longínquo não poderei esperar

Qque me salvem.

Deve haver alguém

Que saiba porque parti pra tão longe.

Alguém que traga notícias

Dos meus enganos.

Mas não há ninguém,

Só uma música

Estranha me inquietando os nervos...

O dia é um grande

clarão e eu vou como quem desliga

o avião em pleno voo.

Talvez o importante mesmo seja não ver nada.

Mas como, se preciso correr?

Quando penso ter chegado ao fim,

a selva se multiplica e me desequilibra.

Sempre retorna ao mesmo lugar

Penso em encontrar uma solução,

mas as palavras me chegam com atraso...

A escuridão contínua são minhas angústias

que se atraem por qualquer

Pensamento assustador.

Beber a água

Já não me parece normal,

O rio foge,

Me sinto estranha,

Bão quero as mesmas coisas

Que todos parecem querer.

Procuro o que afinal?...

edsonOramos
Enviado por edsonOramos em 30/08/2018
Código do texto: T6434917
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.