SAUDADE
SAUDADE parece mandar na gente. Oh troço doido. O cabra tá quentinho no seu canto, aí vem a danuda futucar, fazendo o sujeito perder o rumo. Repare bem, ela chega de repente, de mansinho, bem devagar, pelas beiradas; por partes, até se formar o todo. Bem assim, saudade: da voz; do sorriso; do olhar de canto; do jeito de falar; das prosas ; do cheiro; da alegria.... Tudo isso te foi remetido por uma coisa qualquer que te fez lincar. Quando o cabra se dá conta, são tantas saudades que chega a não caber no peito, que o zoi começa a vazar. A essa altura, não tem mais jeito, não há como controlar, a onda já quebrou e voltou pro mar rs. O bom de todo esse fuzuê, é que só sente SAUDADE, quem sabe amar.