Quando a mente,
enfim se vê leve,
pura e livre dos pensamentos desordenados,
através da prática meditativa...

Saímos de nós,
ao tempo que também em nós estamos
e descobrimos uma realidade imutável:

Somos uma centelha!

Sim, uma cintilante centelha sem forma.

Algo como um cristal mutável,
cintilante,
que se move pelo espaço.

Conhecer-se a si mesmo,
dessa forma,
exige apenas o retirar,
durante algum tempo,
para dentro de si mesmo.

Nesse ínterim,
não abandone suas lutas,
não fuja dos desafios do mundo,
ame,
compreenda,
perdoe,
trabalhe,
doe e,
sobretudo,
seja alegre na jornada.

Um dia se encontrará
vendo a si mesmo
e a verdade
te libertará!

Assim falaram vários mestres,
dentre eles aquele chamado por Jesus,
outro que foi Buda,
e tantos  outros!

Não busque apenas esses mestres,
busque,
dentro de ti,
o silêncio
que a eles conduz!

Sua paz,
minha paz,
nossa paz!