Impressões
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Impressões
Às vezes, vem o pensamento de que, apesar de permanecermos com potencial para amar, ser terno e sensível, as vivências vão nos deixando em estado de dormência. Como que se parte de nosso interior não se movesse mais, ao enfrentarmos situações extremas e que impactariam o emocional de qualquer outra pessoa.
Existe uma real necessidade de que, comportemo-nos assim, no exercício de funções que testam os limites humanos ao pico máximo.
Seres humanos que permanecem demasiado tempo nesses ciclos tóxicos, por força de necessidades, acabam se tornando imunes a algumas visões e sensações humanas. Na verdade, a inteligência universal, permite que esses bravos guerreiros e guerreiras, sejam ao menos poupados de emoções sucessivas de toxicidade emocional, para preserva-lhe a saúde psicológica e espiritual, mesmo que parcialmente.
A psicologia explicaria, como sendo situações pós-traumáticas, que o inconsciente encontra formas de ir desviando ou canalizando o resultado dos fortes eventos de violência emocional sofridos, causando-lhe falhas e danos a outros aspectos do violentado, sejam biológicos ou mesmo psicossomáticos.
De qualquer forma, uma boa parte das pessoas que vivenciam tais experiências, seja por obrigação e/ou cumprimento de suas funções, ou por violências vivenciadas a nível social, pertencentes ao convívio cotidiano, a sensibilidade que é pertinente a todos, impediria que houvesse estrutura ideal, para a preservação da espécie humana.
Essa dormência, a que estão sujeitos os indivíduos exposto a tais situações, por um conhecimento natural intrínseco e biológico, permite que o ser violentado emocionalmente, continue seguindo sua vida, mesmo dentro da necessidade de ser novamente exposto à tais toxicidade.
A verdade é que, aos observadores, que estão em pontos imóveis dentro do contexto vivenciado pelo outro, traz a impressão de que essas pessoas não têm mais o que se costuma chamar de "coração" no sentido figurado. No entanto trata-se de uma necessidade de preservar-se e manter-se com o menor sofrimento possível, nos contextos a que foram ou novamente serão expostos.
O potencial para a emoção boa e salutar permanece e pode, com muito esforço, ser parcialmente recuperado.
Lamentavelmente, o "coração" fica impossibilitado de recuperar toda a sensibilidade a que estão todos os humanos vulneráveis, tratando-se de uma defesa ao organismo físico, social emocional do indivíduo. Cicatrizes restarão, apesar do potencial de recuperação da sensibilidade emocional.
25/08/2018
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Krafte
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