Adeus, Recanto!
Hodiernamente danço aos ventos irados do tempo, tempo aquele que pude me construir. Desapegar de minha escrivaninha não será transparente como uma opalina, todavia, é necessário ao que virá a seguir. Que de meu passadiço fugaz pelas vilas eu encontrei um embuste estado, mas que de meu júbilo encontrarão amplificação. Ao certo eu nunca fiz certo, mas que minhas escritas tenham passado uma óptica reflexiva. Que o deleite de melancolia e baixo nível de serotonina, não deveria atuar com frequência como ansiogêncio em minhas amígdalas, mas que venham se retirar.
Conquistei o momento de me desfazer de minhas escritas, tristemente. Um dia retornarei rememorando de tudo o que fiz, de minha juventude, de minhas poesias, de meu encontro com o que me projetei. Aos reles, um brinde. Aos aprisionados, liberdade. Mas que de tudo que fizeste venham ao derramar de lições aos demais seres. É que saudades vou sentir, ao lembrar daqueles que me sacudiram, me chafurdaram, mas que apesar de tudo, findaram-me.
Um brinde a juventude letrada, que muito me influenciaram no meu caminhar, e os recantistas na qual me acolheram a ponto de não conseguir desatar. É chegado o momento de desatar do meu cordão umbilical e de estabelecer em meu próprio recanto.