CREPÚSCULO DE OUTONO

A vida nesta

Cidade é calma,

Como um crepúsculo de outono.

Às vezes ouve-se

Um carro passar

Pelas ruas e suas

Casas tremem,

Como que sacudida

De saudade dos tempos

Que ali muitas vidas

Existiam em cada rua.

O sino da igreja

Está mudo,

Não bate mais,

Já não chama mais

O seu povo para

Rezar as missas.

O ar é parado,

Como que sufocado,

Com a lembrança

Somente as andorinhas

É que moram nesta

Cidade fantasma.

Cidade está onde

Um dia muita gente

Por suas ruas passaram.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Poeta do Amor

Mestre das Letras

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 22/08/2018
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