CREPÚSCULO DE OUTONO
A vida nesta
Cidade é calma,
Como um crepúsculo de outono.
Às vezes ouve-se
Um carro passar
Pelas ruas e suas
Casas tremem,
Como que sacudida
De saudade dos tempos
Que ali muitas vidas
Existiam em cada rua.
O sino da igreja
Está mudo,
Não bate mais,
Já não chama mais
O seu povo para
Rezar as missas.
O ar é parado,
Como que sufocado,
Com a lembrança
Somente as andorinhas
É que moram nesta
Cidade fantasma.
Cidade está onde
Um dia muita gente
Por suas ruas passaram.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz
Poeta do Amor
Mestre das Letras