Respeite minha subjetividade

O que fazer quando o fim de um relacionamento(seja lá qual for) bate na sua porta? Por mais subjetivo que seja cada experiência, na teoria uma coisa é certa, seguir em frente é o caminho mais racional a se trilhar. Mas como ser racional quando falamos de algo que envolve o sentimento? Existe, em um mesmo plano, um cenário para essa dualidade?

É um pouco injusto exigir respostas racionais para alguém sentimentalmente contaminado e

normalmente quem está de fora tende a achar-se detentor maior de tal racionalidade, vislumbrando ações simplistas para lidar com tais adversidades. Porém amigxs, estamos falando de sentimento. Como simplificar algo que por natureza é complexo? Como ser lógico com algo que por natureza é abstrato?

Refletindo sobre tais lapsos de ações racionais possíveis, ou não, mais uma vez me remeteu à idéia da subjetividade. Cada pessoa é uma vivência diferente. É impossível comparar dores e formas de reações à problemas de duas pessoas pelo simples fato de sermos seres únicos por existência.

Portanto, reitero que tentar sobrepor essa racionalidade ao sentimento e a dor do outro é algo infundável pelo simples fato de você não saber, sensivelmente, de que dor ele está falando. Não julgue a minha dor, respeite a minha subjetividade.