O relógio que rege todas as coisas.

Loucura esse tal de tempo,

O segundo atrás,

Já se tornou passado,

De real se tornou abstrato.

As lembranças são livros gigantescos,

Maiores que a divina comédia.

Ninguém pode explicar o tempo.

Nem pará-lo, acelera-lo ou retrocedê-lo.

Os ponteiros são invisíveis,

E muito bem alinhados.

Até as linhas aqui escritas,

No mesmo instante se tornaram passado.

Assim como nós também nos tornaremos,

Pois o relógio ao mesmo tempo que gira pra frente,

Na mesma velocidade ele gira ao contrário.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 19/08/2018
Código do texto: T6423371
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