FILOSOFIA DO SER E DO NÃO SER
Entre o infinito movimento de habitar o pensamento e o finito instante de pensar, um absurdo se estabelece na perplexidade de saber que existo.
Sou parte do mundo como acontecer da diversidade de coisas finitas. Existo em meio ao disforme e ao fragmentado, através do caos que define tudo que há como unidade do diverso.
Sou essencialmente o virtual deste corpo composto pelas interseções de diversos micro realidades orgânicas e abstratas.
Mas na medida em que sou no dizer que me define como coisa e sujeito, me percebo como não ser, como desfocado acontecimento no tempo que carece de real substancia.
Estamos vivos. E isso nada significa. É um acontecimento contra nós mesmos.