Hoje, lendo a belíssima crônica "Vista-se de mim" , veio-me esses pensamentos que martelam e martelam...
Vista - se de mim e me julgue. Empresto-me a ti. Ocupe minha mente e decifre meus pensamentos. Experimente cada beijo que não dei e sinta os afagos que senti; sonhe os sonhos que sonhei e sofra as desilusões que sofri. Vá! Pegue meu corpo, eu te empresto! Limpe o suor do prazer que restou, enxugue as lágrimas que não secaram e entre no labirinto de minha alma; sinta com a pele que me cobre as sensações que vivi; no meu olhar, penetre na profundidade do meu passado... nos enganos que cometi e nas culpas que assumi. Veja minhas verdades confessas engaioladas nas armadilhas do mentiroso. Quando tiveres se saciado de mim e do meu viver, julgue-me por insistir em olhar além do horizonte.Faça-me um favor: não me julgue sob o véu da ignorância de não saber quem sou. Roube-me o conhecimento porque a ignorância é sábia.
Vista - se de mim e me julgue. Empresto-me a ti. Ocupe minha mente e decifre meus pensamentos. Experimente cada beijo que não dei e sinta os afagos que senti; sonhe os sonhos que sonhei e sofra as desilusões que sofri. Vá! Pegue meu corpo, eu te empresto! Limpe o suor do prazer que restou, enxugue as lágrimas que não secaram e entre no labirinto de minha alma; sinta com a pele que me cobre as sensações que vivi; no meu olhar, penetre na profundidade do meu passado... nos enganos que cometi e nas culpas que assumi. Veja minhas verdades confessas engaioladas nas armadilhas do mentiroso. Quando tiveres se saciado de mim e do meu viver, julgue-me por insistir em olhar além do horizonte.Faça-me um favor: não me julgue sob o véu da ignorância de não saber quem sou. Roube-me o conhecimento porque a ignorância é sábia.