O HOMEM QUE IMAGINA SER COMPLETAMENTE BOM É UM IDIOTA
Se a consciência nos torna humanos, a imperfeições também é um traço distintivo de nossa espécie. Passamos mais tempo reparando erros do que construindo coisas de valor.
Assumir essa característica da nossa condição nos ajuda a ser humildes e, o que é mais importante, nos faz tomar consciência de quanto ainda precisamos nos aprimorar. Todo fracasso ou erro nos ensina como fazer melhor.
As pessoas mais inflexíveis e perfeccionistas sofrem as consequências de seus atos imperfeitos. Se algo dá errado, costumam mostrar qualquer falha que possam ter cometido.
Nietzsche nós da o seguinte conselho: é inútil queremos ser bons o tempo todo e fazer tudo certo — o que importa é estarmos dispostos a fazer um pouco melhor hoje do que fizemos ontem.
A palavra japonesa "wabi-sabi" define a arte da imperfeição: no que é incompleto, irregular e antigo existem vida e beleza, pois aí está contido o desejo que a natureza tem de aprimorar a si mesma.