Nada

Olhando para o nada, reflito: quanto temos em comum? Quanto de nada cabe em mim e quantas vezes sou o próprio nada. As estrelas contilam, uma a uma. Parecem reproduzir-se tão brevemente quanto me escapa a sobriedade. Não porque me deleito mas inebriantes substâncias, mas porque o meu eu só quer fugir de mim.

Ravenwood
Enviado por Ravenwood em 07/08/2018
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