Nada
Olhando para o nada, reflito: quanto temos em comum? Quanto de nada cabe em mim e quantas vezes sou o próprio nada. As estrelas contilam, uma a uma. Parecem reproduzir-se tão brevemente quanto me escapa a sobriedade. Não porque me deleito mas inebriantes substâncias, mas porque o meu eu só quer fugir de mim.