Outra vez o sonho perdido
 
Outra vez o sonho perdido
Todo tempo na auto-estrada
Desesperados pelos maus-tratos
Procuram, enfim, entregar-se a sorte.
 
Distantes maturam o tempo
Nos pensamentos distorcidos
Escondidos da chama voz do povo
Sonham, mas, só veem neles atraso.
 
Ontem sobre a tantas cabeças
A chuva caia com gosto de raiva
Queria, queria acabar com o chão
Não há tempo pior a procura de anjos.
 
Se o tempo zangar-se de vez
Fizer reparos nas cabeças
Impedindo a cada pedida
A dar-se o voto sem a luz da fé
Fingidos amargos despóticos
Nunca chegariam ao poder.

 
Cromeu
Enviado por Cromeu em 06/08/2018
Reeditado em 09/09/2018
Código do texto: T6411146
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