O feto humano e os ovos de tartaruga
Quase todos os argumentos usados para justificar a descriminalização do aborto podem ser contestados sem muita dificuldade.
Porém, existe um que é particularmente preocupante e de difícil contestação, por um motivo muito simples: ele não pode ser mencionado pelos defensores dessa causa.
Os órgão e tecidos de fetos além de serem usados para “pesquisas científicas que salvam vidas”, eles atendem também a indústria de cosméticos e até de alimentos. Essa “matéria prima” tem até preço determinado no mercado.
Portanto, além da pressão por controle da natalidade a nível global, paralelamente pode estar havendo um incentivo de ordem puramente mercadológica. Se hoje o uso de tecidos fetais pela indústria é incipiente, se a prática do aborto for generalizada por todos os países, haverá abundância de dessa “matéria prima”.
O aborto se torna particularmente interessante em países onde o nível de pobreza e corrupção é alto, o que facilitaria o desvio de fetos abortados.
Além disso, temos que nos perguntar se uma mãe que coloca um recém-nascido numa lata de lixo ou numa caçamba, teria algum escrúpulo em produzir fetos para venda.
Outro aspecto que nunca é mencionado, é que a prática médica do aborto segue uma rotina que visa preservar o máximo a saúde da mãe, mas ela pode ser alterada, mesmo contrariando a ética médica, sem que a mulher saiba, para preservar órgãos e tecidos do feto, o que pode resultar em dano físico para a mulher.
Meus argumentos podem ser vistos como mera teoria da conspiração, principalmente pelos defensores do aborto, mas acho que é uma possibilidade que não pode ser descartada, porque deste incrível animal “racional” chamado Homem podemos esperar qualquer coisa.
E fica aqui registrada também uma sugestão para os “progressistas” meditarem que no seu empenho em ajudar o próximo ou a próxima, podem estar dando uma grande contribuição para o lado mais vil e perverso do Capitalismo.