Passageira





Quando tudo silencia é que tudo já foi dito,
Resta um grito,
Esse é para dentro,
Somente DEUS é meu alento,
Não preciso de alvoroço,
Não quero comer o cru,
Quero cozido o meu almoço,
Não quero palavras vãs,
Quero a sanidade com a claridade dos que buscam a Verdade,
Não metades, sim, o inteiro,
Quero o real, do imaginário eu já degusto,
Não quero nada a qualquer custo,
Quero o brio como estrada,
O Sol, como indicador no meu caminhar,
A lua e as estrelas como provas do Criador,
Quero subir, não é o meu lugar o subterrâneo ,
Quero estar com pessoas de verdade, não com estranhos,
Quero fugir do engano,
Do doce (remédio) que mata,
Da mata que se perde,
Da perdição que há no mundo,
Do mundo, o qual estou só de passagem.


 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 02/08/2018
Reeditado em 17/12/2020
Código do texto: T6407694
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