ORIGEM E FINALIDADE

A preocupação com o futuro não se concentra mais em círculos privilegiados, mas, no espaço público procurando respostas para as questões mais importantes que a humanidade confronta, apesar de o pensamento conceitualmente compartimentado resista a uma abordagem de problemas inter-relacionados do mundo com uma visão sistêmica das coisas.

Tomamos como certo que pessoas fazem perguntas e procuram, desde as questões mais abstratas sobre a natureza da verdade até a seleção de fatos simples e óbvios. Contudo, é fato verossímil que o ser humano habita no medo e na incerteza de tudo, pois, pouco sabe do que sabe, mas, insiste em compartilhar o que pensa com todos.

Embora não tenhamos estabilizado todas as variáveis planetárias e galácticas, somos a espécie dominante no mundo conhecido. Contudo, estamos muito distanciados do pensamento de um segmento de pesquisadores que trafegam em um mundo que especula universos possíveis, e credita a possibilidade de uma mente sintética autônoma incorporada em um processo existente, que aprende e se aperfeiçoa.

Se essa tecnologia fosse possível, certamente causaria enormes transtornos em nossa vida com as tentativas de inserir uma atenção astuta em aparatos e aplicações usuais, entre outras implicações, além do desperdício em coisas banais.

Em meio a uma revolução de processamento de informações, em parte, a serviço da falsidade, um segmento da ciência traz observações surpreendentes de coisas que chamam a atenção, por exemplo, alegando, que após seis milhões de anos desde a suposta separação do homem de seu ancestral evolucionário, nosso cérebro desenvolveu muitas habilidades e acumulou vários conhecimentos possibilitando a manipulação de ferramentas para colonizar quase todos os cantos do planeta.

Conjeturam os estudiosos, que a cultura e a compreensão humana amparada na moldabilidade da estrutura nervosa do cérebro possibilitam que associações simbólicas assimiladas permutem o acesso e exito inerentes do conhecimento ancestral hominídeo, triangulando o sistema nervoso para alcançar os nervos e a anatomia de um mundo desordenado e em mudança.

Atualmente, pesquisas são realizadas com macacos, para experimentar conhecimentos especulativos delicados sobre a natureza e evolução de certas capacidades fundamentais com semelhanças humanas buscando obliquidades no raciocínio e na tomada de decisões.

É possível conceber, que houve um período de tempo em algum lugar na Terra, onde uma pequena população isolada de humanos, talvez, impelida salientemente pelas mudanças climáticas, gerou uma ação rápida e pontual de novas habilidades e costumes para nossa espécie, auxiliada pelo processo de cruzamento com outras raças humanas durante seu nomadismo por outros lugares do planeta. Mas, a espécie humana é, cientificamente, classificada por erectus, habilis, neanderthalis, heidelbergensis, australopithecus, ergaster, em acordância com as características do resto esqueletal encontrado e local da descoberta.

Talvez, devido a um resquício do marxismo ou de doutrinas religiosas, o conjunto de investigações filosóficas contemporâneas em seu suposto resgate da lógica, e a estética darwiniana é percebido como fundamentos intransigentes que se igualam em pensamentos igualmente opressivos. Contudo, não podem explicar a mente e a consciência.

O ser humano está aqui para criar. Entretanto, é possível que estejam trabalhando com as proposições erradas extrapolando com expectativas imprecisas que nos condicionam à perda de dados inovadores, ocupando esforços, convictos que haja uma representação de algo concreto e útil nas teorias que trabalhando com custos dispendioso, tempo valioso e talento na busca fantástica pela matéria escura no esforço de quem vê como possível realizar a produção de novas partículas, e criando aparatos poderosos para enxergar por trás no universo primordial, acreditando poder encontrar algo novo. Tudo isto, meramente, uma intensificação das forças físicas, intelectuais e morais que não nos move à frente de maneira significativa. Isto demonstra a peculiaridade da ciência, e explica por que não houve muito progresso nesse campo de conhecimento.

Com um sentido distinto de lugar que nos proporciona ânimo, um conjunto de qualidades individuais e contexto no espaço real, nos perguntamos quem somos e a nossa finalidade. Aprendemos que todas as nossas características, num sentido difícil de decifrar, estão em nosso genoma para sobrevivermos em nossos ambientes confrontando a realidade da natureza do universo que a vida tem problemas e precisamos resolver o desconhecido para construir abrigos de relação combinada entre uma pluralidade de elementos para melhorar nossa existência.

A prudência por si só deveria guiar o estabelecimento científico a estudar novos métodos, menos dispendiosos, trabalhando nos problemas certos, diferenciando quais são os bons experimentos a serem feitos e quais são os experimentos que construímos que nos tragam avanços para lidar com a busca da cura do câncer, das inúmeras patologias que afligem o ser humano, e procurar soluções para a escassez de água e alimento, a diminuição da pobreza, as correções possíveis para atenuar e retardar mudanças climáticas, e mediar os conflitos sociais e militares.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 02/08/2018
Reeditado em 04/08/2018
Código do texto: T6407445
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