A Figura de Linguagem e o Símbolo [31/07/2018]

A Figura de Linguagem e o Símbolo

Por Álvaro Vinícius de Souza Silva

[31/07/2018]

Como a mentalidade moderna é atrofiada e irreversível, uma figura de linguagem torna-se frequentemente entrecortada quando se desenrola na força de um símbolo, com a assunção representativa de tentar encerrá-la em conceituações. Na Bíblia, por exemplo, o destacável símbolo da "serpente" tem um "profundo" significado, tanto no "jardim do Éden" quanto no "deserto" -- nesse último caso, a "serpente de Bronze" feita por Moisés. Observa-se que, no uso desse mesmo símbolo externo (a serpente), cria-se uma clara antítese, pois a "serpente" do Éden -- o "engano" que provocou a "queda" -- não é a "serpente de Bronze" do deserto, no "alto de uma haste" -- a cura e a restauração daqueles que foram 'mordidos pela serpente' (Números 21:5). Nesse comparativo, percebe-se o desenvolvimento de uma revelação espiritual que se exterioriza, não um mero artifício literário ou uma simples figura de linguagem. Por essa análise, entende-se facilmente que o símbolo assume a atividade de ser o veículo de um mistério, somente discernido em Espírito. Como diz o apóstolo Paulo, "a letra mata, mas o Espírito vivifica." (2 Coríntios 3:6)

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Outro texto do autor (correlativo ao tema):

"O Reino das Analogias Superiores: as Palavras sem os Véus" (I).

(19/08/2016)

Álvaro Vinícius de Souza Silva
Enviado por Álvaro Vinícius de Souza Silva em 31/07/2018
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