Escreva
Parei de escrever por uns tempos
o veneno da mesmice me pegou
Me pus a ouvir os insanos
os temperamentos sombrios
os críticos vazios
os de sentimentos ditos "retos" que na verdade são restos - estes vivem apenas de pão...não conhecem
palavra
nunca amaram
nunca erraram
nunca se enganaram
nunca adoram
nunca buscaram
além da reles visão
sombria visão
não versam
não poetizam
são vazios.
Estive em silêncio nutrida de solidão
aquela que te desejam
aquela que fica as claras
aquela que me mente
aquela que aprisiona
aquela que na tuas costas zomba
da sua
lucidez
Estive sem escrever...
arte do macabro te colocar de castigo
te fazer acreditar que poesia é perigo é que ruim
sonhar
Mas escrever é o meu ato primeiro,
já não posso parar
então
passei a ouvir os que
louvam
os que acreditam na
cura
os que compreendem que somos mais que a reles loucura de amar
sem entender
voltei! Escrevo...escrevo...escrevo...escrevo a vida - a minha e a tua ferida se assim se identificar
A alegria
humana e
a busca por tal...
e
a lição aprendida é:
"...escreva...a vida e a beleza a dor e o Amor...e ainda assim,aguarde
existirão aqueles que tomarão tua poesia como cálice de fel tal qual coração...e existirão aqueles que encontrarão paliativo para alma e a tua poesia será feito tal coração - doçura que encanta e agrada..."
Então...
Escrevo...