Sobre ser tudo e nada

O muito que preenche o vazio da alma, traz múltiplos sentimentos à tona e deixa corpo e mente repletos de completude. O nulo que retira tudo que há e insere o que não há, feito de nada. O tudo e o nada. O nada e o tudo. Extremos necessários para o equilíbrio. Sem o tudo, o nada seria, apenas, uma percepção de julgamento e sentir, baseada na nulidade de qualquer resquício do encontrar-se. Sem o nada, o tudo seria envolto de si e desprovido de ausências imprescindíveis, as quais possibilitam a devida importância dada pelo sujeito. Balança emocional: ser tudo e nada. Valorize.

Mariane Amaral
Enviado por Mariane Amaral em 21/07/2018
Reeditado em 21/05/2019
Código do texto: T6395844
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