Inglória
E não há nada a ser dito, eu digo,
no entanto, ainda restam as memórias,
que agora nos tomam em um sentimento de tristeza,
as flores que eu guardei, inglória,
apodrecem com a sua indelicadeza...
O asfalto quente, guarda as cicatrizes permanentes,
e o quarteirão de isolamento, têm o mais alto arranha-céu,
lá de cima a voz quase não têm força,
e eu não posso enxergar a moça que levou meu coração...
E é tudo tão pequeno, ela também era,
o dia era muito mais bonito quando eu a via,
os segredos que ela revelava, me fascinava,
e eu me aproximava como se fosse o destino,
pisando em confiança em desejos tão mesquinhos...
A ponte frágil que eu tentei segurar com as mãos,
não bastou para que pudéssemos caminhar,
você até caminhou, mas eu fiquei pelo caminho,
e quando tentei te alcançar você me deixou sozinho,
então olhei bem a minha frente, e decidi ir a um outro lugar...