A Efêmera Vida
“Não temo a morte. Já estive morto por bilhões e bilhões de anos, antes de nascer, e isso não me causou o menor incômodo.”
(Mark Twain)
O que seria a vida e a morte salvante duas estações em que uma não constata a outra, em que uma cessa a outra, em que uma suspende a outra?
A vida e a morte seriam uma peleja temporal, no qual, notoriamente seriamos derrotados deste combate. Tolice seria batalhar contra aquilo que somos fadados. Seria a mim, eufórico, torna-se o habitat do desejo de liquidar meu vinho (prazeres) em um espaço incomensurável. Nosso passadiço é efêmero, passível de comparação ao tempo em que uma flor se torna ressequida. Subjetivamente, poderíamos encontrar um oásis sobre o fato de nossa aniquilação, confirmo, a filosofia transforma-se em tutela de sua própria visão, preparando-te ao “encontro” da morte.
A vida e a morte é um ser em um colossal curso de água, em que, é instruído a nadar, infelizmente, ao término, encontra o ócio e isto lhe faz submergir. Teimoso o homem, em que em sua vontade de vida, encapota a morte, na hipótese de que a morte se encontra desconvizinho. A morte é iminente. Todos os seres estão expostos a radiação daquilo que é temível.
Tomai consciência daquilo que é assíduo, abatendo de si todo o aterramento. Contemplando a vida como uma lição, e no momento em que se aproximar, tomará como um preceito desempenhado com total satisfação. Os dias são novas oportunidades. Arrisque-se perdurar!
A vida é a morte em sua aproximação lentamente. Em seu término, tão qual em seu princípio, encontrará o seu recinto vazio.