Por engano
A verdade mental de uma mente insana-normal.
Continue a leitura deste breve brevê duma mente voadora para então entender a loucura desta criatura, que está a escrever sua breve-mental aventura a qual não se dá pra prever.
Não vou deixar para o próximo mês, tampouco, para próxima semana que já se aproxima, não, não, vou expor agora muito pouco do que penso de uma vida apensa em meu frágil sentido.
Para o próximo ano?
Nem pensar!
Pois, não sei se amanhã vou chegar...
Então vou começar a falar, quiçá, bostejar o meu relatar mental.
Perdoe-me, não me leve a mal, procure entender este pobre mortal.
É por engano que me vejo perdido em meu velho plano, aqui neste plano. Tenho como pano de fundo o vislumbrar do fim do mundo, às vezes do fim do ano. Jovem ainda, sonhando como menino com o primeiro amor, cheirando à mais perfumosa flor, porém, o tempo se vai e minha lembrança se esvai em meu sonho bisonho o qual a cooperar com a minha insanidade mental obtida pela idade fatal, quiçá, caducidade, mas ainda estou vivo, com o direito de sonhar torto ou direito, pelo meu bem feito ou desfeito absolto, porém, não reclamo da sorte, pois, “sonhar é viver” como diz o antigo ditado com sentido ambíguo ou trocado.
O meu jeito de sonhar jamais vai alguém prejudicar, e depois de ver tanta fatalidade moral neste quintal; não vejo ninguém a me criticar. Ponto final!
Olhando ao espelho de frente ou indiferentemente de lado, fico alheio, não me enxergo à cego mais belo ou mais feio, minha esperança é o meu esteio, depois disso tudo ao vestir o sobretudo não serei mais do que poeira, simplesmente asneira com toda essas besteiras.
Mudando um pouco de rumo diante de sua velha e amarfanhada foto, denoto que aquela beldade também se desfez na mais infiel insensatez, talvez crueldade, restando apenas o resquício danado o qual se tem por ofício quadrado, porém, não me sinto culpado, seria idiotice, já que confesso nada saber disso tudo, contudo em minha mente criadora de ilusão tudo fica bom, na invenção de paraíso nem que nisso me ache cretino apoiado num inventado destino culpado tudo. Essa é a grande ilusão.
É a vida, meu amor, pois, secou a nossa flor, e a flor já se foi desse nosso ressequido jardim, até o belo e jovem jasmim murchou, assim deixando o exemplo do bem desta vida finda, mesmo que linda ludibria a nossa vaidade. Vida ilusória, recheada de mentiras, Bug do Milênio, Fim do Mundo, Guerra Fria, Guerra Santa, Santa Inquisição, político ladrão, que inverno quente tem a gente como agente deste inferno, que vida insossa, mas não quando se sonha com um amor vívido vivido, mesmo que perdido, assim vale a vida nesse lastimoso vale amoroso.
Sem querer blasfemar, me assunto neste assunto e pergunto: Será que o Criador também passa por desagradável processo? Ou tem criado esse planeta perneta somente aos seus queridos filhos manietados manetas, pra ficar bem esquisito e pleonástico nesse elástico planeta e sem sentido do verbo aqui verbalizado na escrita?
Esse elo religioso com Deus o qual nada tem a ver com isso, porém, está escrito que Deus mandou o seu único filho chamado: Jesus a passar pelo Cristo da cruz. E se esse cara santo, fosse o seu filho o que faria com ele?
Perdão pela minha total ignorância da qual nada sei, portanto, tomo a liberdade de contestar outra vez contra o que nada sei realmente, qual mentira se impregna em minha mente. Tal desconfiança me afiança de que nada sei nem mesmo da minha própria ignorância, quiçá, lucidez.
Sinto-me objeto de um enorme e pequeno laboratório; diante de tantas estrelas desabitadas ante esse universo o qual penso ver.
Neste exato momento vejo mais uma estrela cadente.
De repente me vejo sorridente sem meus mordentes.
Apesar da confusão aparente, tento ser transparente.
Apesar do meu reclame, apenas ame, mesmo sem saber o porquê, vale a pena dizer! Tenha certeza dessa realeza, pois, se amar será feliz até nessa vida de estranha pobreza!
MUNDO MÁGICO DAS LETRAS