MÃOS SUJAS... SUJAS MÃOS
Mãos a darem o nó final em suas gravatas
No iniciar do dia
Estes "ilustres e distintos" cidadãos
E depois, a se deslocam de suas casas
Na verdade... de suas humildes mansões
Não sei bem se, para trabalhar... sempre com suas mãos
Ou somente para emporcalhar... por onde passam... e ficam
E destarte vão à caça!
Ah, suas laboriosas mãos!
E vede quão preparadas elas... nest’instante estão!
Quem dera se mais usadas fossem para limpar!
Como tantas humildes mãos a varrerem e espanarem
A constante sujeira a que se encontra
Nos recintos dos “engravatados”
Embora suas imundícies não sejam apagadas
Com espanadores ou simples vassouras!...
Ah, oxalá as fossem!