Manhã de Inverno

Céu completamente cinza.

De longe podia ouvir o som dos pássaros, nem sinal dos raios de sol.

Gotas de uma chuva fina no asfalto.

Costumes de uma estação mais aconchegante do ano;

por promover o abraço em frente da lareira.

Mas, existem os contratempos quando o olhar vem do topo de uma barreira.

O olhar se perde diante do fogo

da lareira.

A brisa mais fria lá fora,toca do lado de dentro da janela,mesmo com a porta aberta.

Esta vem mais forte pela janela.

Cada manhã é como uma revoada, a brisa vem e segue tocando semblantes nas estradas .

Sombrinhas nas mãos dos que transitam pelas esquinas.

Agasalhos nas vitrines,visual tão suntuoso, sobretudo ou lenço fazendo adornos no pescoço.

Uma manhã com o aroma da chuva fina na terra e do café que invade as esquinas.

Escrevia no caderno, lia um pouco do cotidiano através do olhar da menina que brincava com o cachoro dentro de uma simplicidade ímpar.

São tantos instantes para relembrar, são tantas manhãs mais frias para tentar se agasalhar .

Às vezes o cotidiano dispersa pequenos costumes de uma nova estação.

Renovação...

O trajeto perfeito da natureza, entre as estações, as horas e as correntezas.

O trajeto das linhas daquele caderno me fizeram parar e analisar cada instante que eu observava e transcrevia naquela manhã de Inverno.

SHIRLEY LIMA
Enviado por SHIRLEY LIMA em 11/07/2018
Reeditado em 11/07/2018
Código do texto: T6387150
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