Pensadores da Esquerda
Diante dos argumentos dos intelectuais e pseudo-intelectuais "de esquerda", só podemos ter uma de duas atitudes: nos revoltamos com seu cinismo ou encaramo-los como piadas.
No livro “Pensadores da Nova Esquerda”, do filósofo inglês Roger Scruton algumas afirmações interessantes:
- na visão "das esquerdas", "Todo poder no mundo é opressor e todo poder é usurpado." - contudo, quando o poder passa para as mãos dos representantes "dos oprimidos", ele se torna benéfico e por “determinação divina”, legítimo;
- "Tornaram a fúria respeitável, e o blá-blá-blá a marca do sucesso acadêmico." - mas a fúria é benéfica quando é usada em benefício "do povo" e a capacidade que os "intelectuais" de esquerda desenvolveram para escrever longos textos e até livros sem dizer nada aproveitável é de se admirar.
O livro "Dialética do Esclarecimento", com 300 páginas, de Theodor Adorno e Max Horkheimer, autores que não estão entre os que Scruton conceitua como da "Nova Esquerda", é um emaranhado de citações e divagações que não levam a lugar nenhum e longe de esclarecer qualquer coisa, dão um nó na nossa mente.
A frase “A terra totalmente esclarecida resplandece sob o signo de uma calamidade triunfal”, de Adorno e Horkheimer, é a síntese da incoerência do pensamento de esquerda.
Ninguém em sã consciência pode conceber “a terra totalmente esclarecida”, por outro lado, a “calamidade triunfal” é o resultado do trabalho de décadas de ação destrutiva do pensamento de esquerda.
Ouvir um novo “filósofo” de esquerda é algo deprimente. Ele nitidamente recita pensamentos que leu em algum livro e não consegue expor nada que ele próprio tenha deduzido.
Por quê o pensamento de esquerda não nos traz nada de construtivo?
A resposta está na própria essência desse pensamento.
A cultura ocidental, ou cultura burguesa, como os esquerdistas costumam tratá-la, é o resultado de milênios de História, do trabalho de milhares de pensadores bem intencionados e da mistura de povos e culturas.
A principal, senão a única, preocupação dos pensadores de esquerda sempre foi a destruição dessa cultura e é impossível, se eles tivessem a intenção de construir algo novo, mesmo com muito empenho, que uma dúzia de psicopatas e esquizofrênicos pudessem criar alternativas, em quatro ou cinco décadas, que pelo menos chegasse perto de um bem tão grandioso.
Por isso, no seu eterno papel de destruir, eles próprios se perdem, já que não podem se apoiar em nada do que estão combatendo. Seu trabalho se resume a críticas e mais críticas sem nenhuma sugestão de como melhorar, porque sua missão é destruir e não melhorar o que eles consideram ser “do inimigo”.
Com isso, só lhes resta serem ridículos.