MINH'ALMA: BARULHENTA E INQUIETA!
Cabeça raspada... vente vazia... de tudo:
Dos medos e desejos de outrora
Antigos duendes e fadas que para trás ficaram
Monge absorto
Assentado... ereto... e silente
Cerrad’olhos seus a mirar a nevada montanha à sua frente
E eis que dele me aproximo
“O que estás, pois a fazer?”
Ao que então lhe pergunto
“Dialogo com a montanha”
Pelo que assim me responde
E como a provocar-lhe
Atiçando fogo em sua mente
Volto então a questioná-lo:
“E o que ela lhe diz?”
No que nessa situação ele, portanto me afirma
Como que, talvez, a revidar:
O mesmo que está ela a dizer também a tu:
"Cala-te... silencia-te... escuta-me”