Antecipado
Ontem, estava a refletir, na presença de uma pessoa especial, sobre o estar só e amar o fato. Amar estar sozinha. Amar olhar para dentro e gostar do que vejo. Amar dançar, andar, cantar, ir a qualquer canto, fazendo companhia a mim mesma. E a vida é, exatamente, isso: a gente precisa ser apaixonado por quem a gente é/se propõe a ser na frequência da evolução de espírito e expansão de pensamentos. Abrir a caixinha da mente, na qual só há conceitos e viver os significados em si, dando mais espaço a eles. Não ser rotulação e julgamento, mas entender que vamos muito além disso. Estamos longe de ser estáveis, pelo contrário, somos constantes mudanças. Estas devem somar, jamais, subtrair. Olhar a paisagem da própria janela e opinar é algo pequeno demais. Mais um ano de vivências, mais aprendizados, mais amor. Ser quem eu sou (e quem eu sou?). É preciso existir, estando só também. É preciso.