A MORTE DO AMOR

Desalento exposto a se desenhar no rosto infeliz

Qual viola a que se dedilha sem suas cordas

Qual perfume a que perdeu sua fragrância de outrora

E agora de nada adianta buscar água a matar sua sede

O poço então secara

Mas, por quê?

É simples!

Faz-se, pois lógico!

Para tudo

Para todos

Quando não se ama

No tempo... não se prolonga

E logo-logo... se cansa

Impossível continuar inalar para sempre

O repugnante odor do cadáver

Já desde o início... de sua putrefação

O velório, ah! eis que tanto se estende

(do motivo o qual se desconhece)

Ao que agora

Só resta mesmo... enterrar!

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 23/06/2018
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