BENDITA SEJA A LIBERDADE... (ainda que tardia)
Tenho tudo
o que quero
quando o que eu quero
é realmente...preciso
Não
Não tenho
o que não preciso
E porque não preciso
não o quero
Oh!
Não mais!
Bendita seja... a liberdade!
Ah!
Quanto tempo demorou
para eu descobrir
e entender
que de tão pouca coisa... eu preciso
nesta min’alma
oprimida
cega
e acorrentada
Já que enquanto
não disto sabia
quantas coisas
eu avidamente
aqui eu queria
(embora nunca, pois... precisasse)
E destarte
quanto minh’alma
então... sofria!
A que agora
por não mais querer
(e mais ainda... por saber)
o que não, pois preciso
torno portanto... a repetir:
bendita seja... para sempre
a liberdade... (ainda... que tardia)